A CORRUPÇÃO É UMA DOENÇA MALIGNA, MATA MILHÕES DE PESSOAS E DESTRÓI UM PAÍS
Em relatório de dados divulgado no início do mês de abril de 2019, o Fundo Monetário Internacional (FMI) destacou que o combate sistemático contra a corrupção poderia aumentar a receita fiscal dos países em cerca de 1 trilhão de dólares.
No mesmo documento, a entidade adiantou que os países de baixa renda e os chamados emergentes são os que mais perdem com os efeitos colaterais provocados pela corrupção.
Dessa forma, o FMI advertiu que nas sociedades onde ocorrem com frequência diversas práticas corruptas, tais como, abuso do cargo público para obter vantagens ilícitas, pagamentos de subornos, nepotismo, recebimento de propinas para facilitar negócios escusos em favor de empresas, inegavelmente, as taxas de corrupção são bastante elevadas. Em consequência, os governos locais perdem a capacidade de investimentos em áreas sociais estratégicas como saúde e educação, por exemplo.
Para evitar esses efeitos nocivos, o enfrentamento contra a corrupção exige que as autoridades constituídas tenham vontade política, disponham de leis claras para punir severamente os criminosos, contem com o apoio da imprensa que denuncia os desmandos, e tenham em seu poder um sistema eficaz de controle dos dados públicos.
Sem dúvida alguma, a corrupção é um veneno letal contra o desenvolvimento econômico e social, rouba as oportunidades que as pessoas mais pobres poderiam ter, compromete seriamente o futuro delas por gerações e as colocam como reféns da violência, do tráfico de drogas ilícitas e de outras práticas criminosas.
Em 2017, a Organização das Nações Unidas divulgou que o Brasil perdia por ano cerca de 200 bilhões de reais para os diversos tipos de corrupção.
Brasília, 13 de maio de 2019
Maerle Ferreira Lima
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